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Abstract
Neste artigo, defende-se a escolarização da literatura sob os paradigmas do letramento literário (COSSON, 2016 [2006]) e da compreensão intercultural da realidade (SILVA, 2000; CUCHE, 2002; BUCHOLTZ; HALL, 2004; MAHER, 2007; DANTAS, 2012; MONTIEL, 2013; dentre outros), como resposta à desarmonia definidora da sociedade brasileira pós-moderna, traduzida pelo paradoxo do máximo da racionalidade técnica e do máximo da irracionalidade comportamental (CANDIDO, 2011 [1988]). Para tanto, reconhece-se, no caso do primeiro paradigma, e propõe-se, no do segundo, alguns de seus princípios socioeducativos; problematizando, ainda, as funções sociais creditadas à literatura e à sua escolarização diante das ideologias linguísticas às quais naturalmente se filiam (MAKONI; PENNYCOOK, 2012), de sua difusão no âmbito das principais agências de letramento institucionais (a exemplo da escola e da igreja) e de seu emprego potencial na formação discursiva da nação (EAGLETON, 2006 [1983]; CANDIDO, 2011 [1988]).