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Abstract
As fake news emergiram com a pós-verdade e tiveram na eleição de Trump e na Brexit os principais exemplos de seu uso indiscriminado. O Brasil não passou ileso e aqui elas também repercutiram principalmente no período eleitoral, em que toda sorte de desinformação é ressuscitada e vem a público novamente. Embora o uso da mentira na política não seja recente, o fenômeno das fake news é devido ao seu uso estar vinculado ao aparato tecnológico da sociedade da informação em que vivemos. De tão usual, o termo fake news tornou-se complexo, e a literatura tem preferido o termo desinformação por ser mais abrangente e conseguir compreender todo tipo de boato veiculado. O presente estudo tem como objetivo investigar o discurso propagado contra a esquerda brasileira, propondo uma tipologia das fake news utilizadas e descobrir o que há em comum nas mentiras veiculadas, e quais os preconceitos que elas trazem à tona por meio da catalogação das desinformações que foram desmentidas pelas agências/sites de checagem e a análise do seu conteúdo e discurso. Parte da hipótese de que as fake news não são propostas aleatoriamente, mas seguem temas que são sensíveis à população brasileira de modo que, ao serem propagadas, inflem o imaginário dos sujeitos envolvidos no processo de comunicação. Metodologicamente, o trabalho usa da Análise do Discurso para compreender esse fenômeno, e utiliza a Análise Semiolinguística como forma de análise.
Palavras-chave: desinformação, fake news, discurso, esquerda