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Abstract
O presente trabalho possui como objeto de reflexão a relação existente entre cidade moderna e industrialização, utilizando como estudo de caso, o bairro da Prata em Campina Grande, segunda maior cidade do Estado da Paraíba. O objetivo é observar de que maneira se deu esta relação entre a cidade que almejava a modernidade e o desenvolvimento econômico decorrente da implantação de uma política proposta pela SUDENE/ Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste no final dos anos 1950 e toda a década de 1960, que integrada a uma agenda municipal e estadual, fez com que a cidade fortalecesse a sua tendência industrial, e modificasse seu cenário urbano, com a criação de novos bairros, como o Distrito Industrial, e a consolidação de uma nova área residencial – o bairro da Prata - que adotou a modernidade arquitetônica em seu vocabulário projetual e construtivo, conforme será visto no decorrer do artigo. Justifica-se pela necessidade em dialogar o patrimônio industrial com o patrimônio moderno, observando-se que esta relação resultou na produção de um acervo de bens imóveis/ arquitetônicos e urbanísticos que transformou a cidade no recorte trabalhado, e que deixou como consequência um acervo rico, mas que correm sérios riscos na contemporaneidade, por não estar devidamente protegido. A metodologia de pesquisa adotada trabalha com duas linhas: 1) a da pesquisa histórica; 2) a da pesquisa arquitetônica e urbanística apoiada em autores como AFONSO (2019), SERRA (2006), GASTÓN e ROVIRA (2007). O aporte teórico apoia-se em autores como GAGNEBIN (1997), HARVEY (1992), ASCHER (2010), ARGAN (2005), SOUSA (2003).