Luciano Slovinscki, A. Alves-Brito, Neusa Teresinha Massoni
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Abstract
Este artigo, que deriva de uma investigação de doutorado, busca caracterizar de forma sistemática como o Ensino de Astronomia se situa no âmbito da educação científica no Brasil. Nesse sentido, apresenta resultados de uma pesquisa sobre como se dá o acesso aos temas referentes à Astronomia nos currículos da formação inicial dos professores de Ciências Naturais, levando em consideração a amostragem do universo de profissionais formados no Brasil durante o ano de 2020, identificando também os locais e as Instituições de Ensino Superior onde este contingente foi formado. Na sequência, investigamos quantos egressos puderam ter acesso a disciplinas de Astronomia, com base em dados captados nos sites das licenciaturas. O texto é permeado por discussões e reflexões a respeito da formação docente, alicerçadas na literatura e na análise quantitativa de microdados publicados pelo INEP. A maior parcela de profissionais foi formada nas Universidades Federais da região Nordeste, o que distingue as licenciaturas em Ciências Naturais das tradicionais licenciaturas da área de Ciências da Natureza. Obtivemos que uma parcela razoável de professores pôde cursar disciplinas voltadas à Astronomia, mas as licenciaturas em Ciências Naturais formaram um baixo contingente desses profissionais, o que, infelizmente, pouco contribui para melhorar o cenário do Ensino de Astronomia no Brasil.