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Abstract
O artigo em questão objetiva apresentar as possibilidades do uso da pintura e da literatura como instrumentos de leitura da paisagem, além de problematizar as principais críticas que recaem sobre o uso deste instrumental, dentre as quais a pretensa dissociação entre o autor, o eu-lírico e a obra. Pra tanto, a proposta metodológica afasta-se das formas neopositivistas de entendimento da paisagem, assumindo em seu lugar uma abertura à intersubjetividade. É concluído que a ausência de objetividade da pintura e da literatura é compatível com o próprio caráter da paisagem. Descrições literárias e pinturas permitem-nos enveredar para além das verdades históricas, pelo ato de intermediações de narrativas.