{"title":"Periferias “móveis”: seguindo experiências de realizadores (áudio)visuais nas margens da metrópole","authors":"Guilhermo Aderaldo","doi":"10.48006/978-65-87289-16-8-16","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"No capítulo, parto da experiência acumulada ao longo de mais de dez anos acompanhando etnograficamente um conjunto diversificado de ações e mobilizações protagonizadas por uma geração contemporânea de realizadores(as) audiovisuais “periféricos(as)”, com vistas a demonstrar como esses sujeitos tem se valido do uso tático de dispositivos digitais – câmeras, projetores, gravadores, microfones e até drones – para desenvolverem e fazerem circular um conjunto renovado de saberes sobre as desigualdades socioespaciais urbanas. Argumento que tais in-terlocutores(as) tem concentrado esforços na tentativa de converter a “periferia”, para além de um demarcador geográfico rígido, numa posição epistêmica ou numa perspectiva contra-hegemônica, responsável por tornar visível um amplo e complexo conjunto de processos socioespaciais que costuma ser ocultado pelas tipologias binárias fixas, no tocante ao entendimento da paisagem se-gregada de São Paulo.","PeriodicalId":150511,"journal":{"name":"Antropologia das mobilidades","volume":"18 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"1900-01-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Antropologia das mobilidades","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.48006/978-65-87289-16-8-16","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
引用次数: 0
Abstract
No capítulo, parto da experiência acumulada ao longo de mais de dez anos acompanhando etnograficamente um conjunto diversificado de ações e mobilizações protagonizadas por uma geração contemporânea de realizadores(as) audiovisuais “periféricos(as)”, com vistas a demonstrar como esses sujeitos tem se valido do uso tático de dispositivos digitais – câmeras, projetores, gravadores, microfones e até drones – para desenvolverem e fazerem circular um conjunto renovado de saberes sobre as desigualdades socioespaciais urbanas. Argumento que tais in-terlocutores(as) tem concentrado esforços na tentativa de converter a “periferia”, para além de um demarcador geográfico rígido, numa posição epistêmica ou numa perspectiva contra-hegemônica, responsável por tornar visível um amplo e complexo conjunto de processos socioespaciais que costuma ser ocultado pelas tipologias binárias fixas, no tocante ao entendimento da paisagem se-gregada de São Paulo.