{"title":"ATIVIDADE DE INTELIGÊNCIA: LIMITES E POSSIBILIDADES DAS GUARDAS MUNICIPAIS COM O AVANÇO DAS LEGISLAÇÕES","authors":"Waleska Medeiros de Souza","doi":"10.58960/rbi.2019.14.164","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Pretende-se com este estudo demostrar a importância do investimento na criação de setores de inteligência dentro da guarda municipal, bem como apontar os limites e as possibilidades que decorrem deste processo para o compartilhamento de conhecimentos. Para tal tarefa, foi feita uma pesquisa bibliográfica, com abordagem qualitativa sobre o assunto inteligência policial, que se balizou posteriormente no desenho da contrainteligência. Focalizaremos o conceito da contrainteligência como a proteção de conhecimentos produzidos pelas instituições. Buscaremos também demonstrar a necessidade de uma harmonia entre a proteção e o compartilhamento dos conhecimentos suscitados pelas organizações. Neste percurso metodológico investigativo, faremos um recorte para a instituição Guarda Municipal e seus ganhos potenciais a partir da promulgação da lei federal que cria a Política Nacional de Segurança Pública e Defesa Social (Pnspds) e institui o Sistema Único de Segurança Pública (Susp), com o viés para a implementação de setores de inteligência e a divulgação de informações entre agências de segurança pública. A criação de uma política e um sistema nacional de segurança pública foi anunciada como um divisor de águas no quesito produção e difusão do conhecimento institucional, ou seja, a melhoria no fluxo do compartilhamento das informações. A guarda municipal se insere neste processo de intercâmbio de informações. Disso surge a preocupação com quais dados podem ser compartilhados, e emerge a efetividade da contrainteligência dentro desta agência de segurança pública.","PeriodicalId":193478,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Inteligência","volume":"7 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2019-12-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Revista Brasileira de Inteligência","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.58960/rbi.2019.14.164","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
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Abstract
Pretende-se com este estudo demostrar a importância do investimento na criação de setores de inteligência dentro da guarda municipal, bem como apontar os limites e as possibilidades que decorrem deste processo para o compartilhamento de conhecimentos. Para tal tarefa, foi feita uma pesquisa bibliográfica, com abordagem qualitativa sobre o assunto inteligência policial, que se balizou posteriormente no desenho da contrainteligência. Focalizaremos o conceito da contrainteligência como a proteção de conhecimentos produzidos pelas instituições. Buscaremos também demonstrar a necessidade de uma harmonia entre a proteção e o compartilhamento dos conhecimentos suscitados pelas organizações. Neste percurso metodológico investigativo, faremos um recorte para a instituição Guarda Municipal e seus ganhos potenciais a partir da promulgação da lei federal que cria a Política Nacional de Segurança Pública e Defesa Social (Pnspds) e institui o Sistema Único de Segurança Pública (Susp), com o viés para a implementação de setores de inteligência e a divulgação de informações entre agências de segurança pública. A criação de uma política e um sistema nacional de segurança pública foi anunciada como um divisor de águas no quesito produção e difusão do conhecimento institucional, ou seja, a melhoria no fluxo do compartilhamento das informações. A guarda municipal se insere neste processo de intercâmbio de informações. Disso surge a preocupação com quais dados podem ser compartilhados, e emerge a efetividade da contrainteligência dentro desta agência de segurança pública.