{"title":"HIERARQUIA DE MOEDAS E O PERFIL DOS FLUXOS DE CAPITAIS NO BRASIL (2000-2017)","authors":"Júlio César Carvalho Do Nascimento","doi":"10.21680/2316-5235.2020v9n2id22205","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Com as alterações ocorridas no Sistema Monetário Internacional (SMI) com a quebra do regime de Bretton Woods em 1960/1970, abre uma discussão sobre a relevância do SMI atual para uma abordagem a relação centro-periferia. No atual regime monetária internacional, denominado de Dólar Flexível, se apresenta como uma dimensão especial para analisar a relação centro-periferia a partir da hierarquia de moedas. Essa hierarquia é baseada pela liquidez das moedas em âmbito internacional e se estrutura a partir do dólar no núcleo do sistema, seguida pelo o euro, entre outras moedas centrais e na base desse sistema estão as moedas periféricas. Essa hierarquia apresenta-se como problemática para os países de moedas periféricas, particularmente, quanto as vulnerabilidades, tais como: tendência de instabilidades na taxa de câmbio e taxa de juros e tendência especulativa, dentre outras. Nesse sentido, o trabalho tem como objetivo analisar um desses problemas para o Brasil na posição de moeda periférica, no regime dólar flexível, no período 2000-2017, particularmente, quanto ao perfil dos fluxos de capitais. A metodologia utilizada é bibliográfica, descritiva e explicativa de natureza quali-quantitativa com base de dados do Banco Central do Brasil (BACEN) com variáveis do Balanço de Pagamentos (BP).","PeriodicalId":330492,"journal":{"name":"Revista de Economia Regional, Urbana e do Trabalho","volume":"57 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2021-01-26","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Revista de Economia Regional, Urbana e do Trabalho","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.21680/2316-5235.2020v9n2id22205","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
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Abstract
Com as alterações ocorridas no Sistema Monetário Internacional (SMI) com a quebra do regime de Bretton Woods em 1960/1970, abre uma discussão sobre a relevância do SMI atual para uma abordagem a relação centro-periferia. No atual regime monetária internacional, denominado de Dólar Flexível, se apresenta como uma dimensão especial para analisar a relação centro-periferia a partir da hierarquia de moedas. Essa hierarquia é baseada pela liquidez das moedas em âmbito internacional e se estrutura a partir do dólar no núcleo do sistema, seguida pelo o euro, entre outras moedas centrais e na base desse sistema estão as moedas periféricas. Essa hierarquia apresenta-se como problemática para os países de moedas periféricas, particularmente, quanto as vulnerabilidades, tais como: tendência de instabilidades na taxa de câmbio e taxa de juros e tendência especulativa, dentre outras. Nesse sentido, o trabalho tem como objetivo analisar um desses problemas para o Brasil na posição de moeda periférica, no regime dólar flexível, no período 2000-2017, particularmente, quanto ao perfil dos fluxos de capitais. A metodologia utilizada é bibliográfica, descritiva e explicativa de natureza quali-quantitativa com base de dados do Banco Central do Brasil (BACEN) com variáveis do Balanço de Pagamentos (BP).