{"title":"RELAÇÃO ENTRE FILOSOFIA E POESIA NAS INTERFACES ESTÉTICAS DE HENRI BERGSON E DE MARIA ZAMBRANO","authors":"Rodrigo Rocha de Oliveira","doi":"10.26512/pl.v8i15.22867","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"O presente ensaio relaciona as visões mais amplas que Henri Bergson (1859-1941) e Maria Zambrano (1904-1991) desenvolvem em torno da poética enquanto microrregião de uma estética própria em cada um desses autores. Desafio pautado justamente pela forma peculiar com que ambos aderem a esta discussão para responder dificuldades da filosofia, área de sua atividade central, especificamente quanto à sua fala e discurso. Tanto Zambrano quanto Bergson enxergam a interseção mediada pelo instrumental poético, entre filosofia e poesia, um acesso de superação da racionalidade platônico-aristotélica. Se para Bergson a metáfora e as imagens seriam os mais fiéis à realidade em duração, Zambrano compõe a razão lógica com outra razão poética, sem, todavia, declinar-se ao irracionalismo, mas, à procura de um termo resistente à quela versão monolítica da tradição que antecede sua atividade crítica.","PeriodicalId":137834,"journal":{"name":"PÓLEMOS – Revista de Estudantes de Filosofia da Universidade de Brasília","volume":"11 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2019-07-31","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"PÓLEMOS – Revista de Estudantes de Filosofia da Universidade de Brasília","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.26512/pl.v8i15.22867","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
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Abstract
O presente ensaio relaciona as visões mais amplas que Henri Bergson (1859-1941) e Maria Zambrano (1904-1991) desenvolvem em torno da poética enquanto microrregião de uma estética própria em cada um desses autores. Desafio pautado justamente pela forma peculiar com que ambos aderem a esta discussão para responder dificuldades da filosofia, área de sua atividade central, especificamente quanto à sua fala e discurso. Tanto Zambrano quanto Bergson enxergam a interseção mediada pelo instrumental poético, entre filosofia e poesia, um acesso de superação da racionalidade platônico-aristotélica. Se para Bergson a metáfora e as imagens seriam os mais fiéis à realidade em duração, Zambrano compõe a razão lógica com outra razão poética, sem, todavia, declinar-se ao irracionalismo, mas, à procura de um termo resistente à quela versão monolítica da tradição que antecede sua atividade crítica.