C. Pereira, Sarah Beatriz Coceiro Meirelles Félix, Mayra Le Senechal Horta, M. Gabardo, P. Caldarelli
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Abstract
Introdução: Propôs-se analisar a percepção de trabalhadores da atenção básica sobre a atuação interprofissional da equipe de saúde bucal (eSB). Material e Métodos: Com abordagem descritiva e qualitativa, entrevistas semiestruturadas e audiogravadas, com duração média de 20 minutos, sendo realizadas individualmente em ambiente fechado, por um pesquisador previamente capacitado, com profissionais da Estratégia Saúde da Família (ESF) e do Núcleo Ampliado de Saúde da Família e Atenção Básica (NASF-AB) do município de Londrina, PR, Brasil. Dessa forma, a amostra foi constituída por: dois cirurgiões-dentistas, dois enfermeiros, dois farmacêuticos, dois fisioterapeutas, dois médicos, dois nutricionistas, dois profissionais de educação física e dois psicólogos. Um roteiro semiestruturado constituía-se de duas partes: a primeira com questionamentos sobre o perfil profissional dos entrevistados e a segunda com questões norteadoras a respeito da percepção do trabalho interprofissional, conhecimento das atividades desenvolvidas pelo cirurgião-dentista e eSB, assim como a integração e articulação da eSB com os demais profissionais da equipe de saúde (potencialidades e fragilidades). Pela técnica de Análise de Conteúdo de Bardin, as respostas foram agrupadas em: percepções dos trabalhadores em relação ao trabalho interprofissional, integração entre Odontologia e ESF/NASF-AB, e potencialidades e fragilidades da Odontologia na prática interprofissional. Resultados: Com a inserção da Odontologia na ESF ampliou-se o acesso aos serviços odontológicos, ponto destacado como potencialidade. No entanto, as atividades desenvolvidas pela eSB permaneceram associadas aos procedimentos técnicos e individuais. Considerações finais: Concluiu-se que as práticas interprofissionais ainda se apresentam como um desafio para os trabalhadores da Odontologia na ESF.