{"title":"Para onde foi o RH? Um estudo crítico da evolução das práticas de gestão de pessoas","authors":"Admardo Bonifácio GOMES JÚNIOR, Luciana Gelape dos Santos, Thamires Rodrigues Duarte","doi":"10.55905/oelv21n5-009","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"O presente artigo apresenta uma leitura crítica das concepções e práticas da gestão de recursos humanos a partir de uma pesquisa bibliográfica com os principais manuais de RH. Desenvolveu-se tal reflexão considerando a contribuição conceitual do campo da ergologia, sobretudo a noção ergológica de atividade para abarcar a dimensão mais subjetiva do trabalho na tensão com as prescrições realizadas pela própria gestão e seus dispositivos, onde a distância entre trabalho real e trabalho prescrito revela um dos limites dos atuais modos normativos de gerenciamento do trabalho. Sendo assim, analisou-se a gestão como uma das faces mais complexas e estruturadas do capitalismo e seu novo espírito que constitui a ideologia capaz de justificar a dominação do capital. Nesse contexto, a crítica a gestão é também a crítica ao sistema capitalista e para tanto utilizamos o conceito de crítica estética (ligada às demandas por liberdade que foram parcialmente apropriadas pelo capitalismo) e a crítica social (relacionada à contestação radical da estrutura do capitalismo).","PeriodicalId":190960,"journal":{"name":"Observatorio de la Economía Latinoamericana","volume":"6 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2023-05-22","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Observatorio de la Economía Latinoamericana","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.55905/oelv21n5-009","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
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Abstract
O presente artigo apresenta uma leitura crítica das concepções e práticas da gestão de recursos humanos a partir de uma pesquisa bibliográfica com os principais manuais de RH. Desenvolveu-se tal reflexão considerando a contribuição conceitual do campo da ergologia, sobretudo a noção ergológica de atividade para abarcar a dimensão mais subjetiva do trabalho na tensão com as prescrições realizadas pela própria gestão e seus dispositivos, onde a distância entre trabalho real e trabalho prescrito revela um dos limites dos atuais modos normativos de gerenciamento do trabalho. Sendo assim, analisou-se a gestão como uma das faces mais complexas e estruturadas do capitalismo e seu novo espírito que constitui a ideologia capaz de justificar a dominação do capital. Nesse contexto, a crítica a gestão é também a crítica ao sistema capitalista e para tanto utilizamos o conceito de crítica estética (ligada às demandas por liberdade que foram parcialmente apropriadas pelo capitalismo) e a crítica social (relacionada à contestação radical da estrutura do capitalismo).