Gabriela Lopes Carvalho, José Augusto Ribeiro da Silveira
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Abstract
Com a crescente expansão das redes ferroviárias no Brasil a partir do século XIX, introduziu no país uma das maiores inovações tecnológicas já vista, o trem, influenciando como papel estruturador em diversas cidades brasileiras. Os trens potencializaram a expansão territorial e o crescimento de diversas áreas da sociedade, como na tecnológica, política, social e cultural. No final do século, alguns acontecimentos foram o estopim para o seu desuso, incúria e desativação do transporte de passageiros, sendo exemplo destes processos o sucateamento destes equipamentos, constantes greves dos ferroviários, a ascensão do modal rodoviário de transporte no país e o Plano de Metas com o objetivo de industrialização e modernidade implantando pelo presidente Juscelino Kubitschek. Os trilhos desencadearam também o surgimento de uma nova tipologia arquitetônica não vista antes, as estações ferroviárias e seus componentes. Ao estar em estado de incúria e vazio urbano, a herança deixada por estes equipamentos que outrora se apresentavam como um dos acontecimentos mais importantes no cenário nacional, tornou-se o que consideramos patrimônio ferroviário brasileiro. Mediante este cenário, este trabalho através do método de revisão bibliográfica, tem como objetivo principal investigar a história e o desenvolvimento do patrimônio ferroviário no Brasil, com o intuito de sistematizar sua abrangência, contexto, situação, órgãos e políticas públicas de preservação que o engloba. Visa contribuir com um panorama que servirá de base para reflexões críticas sobre o patrimônio ferroviário brasileiro e sua necessidade de atenção pelos órgãos e responsáveis da salvaguarda do mesmo.
PALAVRAS-CHAVE: Patrimônio ferroviário. Estação ferroviária. Preservação.