{"title":"Prevalência e Fatores Associados aos Motivos de Procura pelo Serviço de Emergência em Hospital na Região Metropolitana de Curitiba-PR","authors":"Matheus Amato, Leonardo Ananias, Franciele Cascaes Da Silva, Nazaré Otília Nazário","doi":"10.54143/jbmede.v2i2.61","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Identificar a prevalência e os fatores associados aos motivos de procura pelo Serviço de Emergência de um hospital de pequeno porte na região metropolitana de Curitiba-PR. Trata-se de um estudo observacional transversal realizado entre março a maio/2021. A coleta de dados foi realizada por meio de análise dos prontuários e entrevista com duração de 15 minutos com os pacientes. Foi realizada a análise descritiva e empregado o teste qui-quadrado para analisar a associação entre as características demográficas e os motivos de procura no SE mais prevalentes, bem como a RP com seus respectivos intervalos de confiança 95%. Participaram do estudo 170 pacientes: sexo masculino (52,9%), faixa etária entre 18-30 anos (41,2%), sem companheiro (52,4%), ensino médio (63,5%), em atividade ocupacional (52,4%). Foram classificado 82,3% como pouco/não urgentes e 75,9% tiveram alta após a consulta médica. Os motivos de procura pelo SE mais prevalentes foram os sintomas respiratórios (20%), trauma/ferimento (18,2%) e dor abdominal (10,7%). Houve associação com significância estatística entre características demográficas, sexo e faixa etária, com os motivos de procura mais prevalentes. Conclui-se que o perfil dos usuários apresenta discreta predominância do sexo masculino, adultos jovens, status profissional ativo e escolaridade nível médio. Os motivos de procura mais prevalentes foram sintomas respiratórios, trauma/ferimento e dor abdominal, com maior prevalência de atendimentos pouco/não urgentes. O SE presta atendimentos predominantemente de APS, decorrentes do baixo conhecimento dos pacientes dos níveis de atenção do SUS, predileção pelo SE, fragilidade e ineficiência das UBS. \n ","PeriodicalId":258594,"journal":{"name":"JBMEDE - Jornal Brasileiro de Medicina de Emergência","volume":"6 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2022-07-24","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"JBMEDE - Jornal Brasileiro de Medicina de Emergência","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.54143/jbmede.v2i2.61","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
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Abstract
Identificar a prevalência e os fatores associados aos motivos de procura pelo Serviço de Emergência de um hospital de pequeno porte na região metropolitana de Curitiba-PR. Trata-se de um estudo observacional transversal realizado entre março a maio/2021. A coleta de dados foi realizada por meio de análise dos prontuários e entrevista com duração de 15 minutos com os pacientes. Foi realizada a análise descritiva e empregado o teste qui-quadrado para analisar a associação entre as características demográficas e os motivos de procura no SE mais prevalentes, bem como a RP com seus respectivos intervalos de confiança 95%. Participaram do estudo 170 pacientes: sexo masculino (52,9%), faixa etária entre 18-30 anos (41,2%), sem companheiro (52,4%), ensino médio (63,5%), em atividade ocupacional (52,4%). Foram classificado 82,3% como pouco/não urgentes e 75,9% tiveram alta após a consulta médica. Os motivos de procura pelo SE mais prevalentes foram os sintomas respiratórios (20%), trauma/ferimento (18,2%) e dor abdominal (10,7%). Houve associação com significância estatística entre características demográficas, sexo e faixa etária, com os motivos de procura mais prevalentes. Conclui-se que o perfil dos usuários apresenta discreta predominância do sexo masculino, adultos jovens, status profissional ativo e escolaridade nível médio. Os motivos de procura mais prevalentes foram sintomas respiratórios, trauma/ferimento e dor abdominal, com maior prevalência de atendimentos pouco/não urgentes. O SE presta atendimentos predominantemente de APS, decorrentes do baixo conhecimento dos pacientes dos níveis de atenção do SUS, predileção pelo SE, fragilidade e ineficiência das UBS.