{"title":"Odontologia branca","authors":"Felipe Augusto Rodrigues Rossi, Armando Hipólito","doi":"10.14436/2447-911x.17.2.098-103.bso","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Hoje, vou dar visibilidade a uma pauta importante. Não vou dar voz, pois isso ela já tem e é potente. A coluna dessa edição não é assinada por mim: vamos falar sobre uma Odontologia branca. Leia com calma, pois são sílabas, palavras, que vão ecoar em você.” (Felipe Rossi) Cresci nos anos 90, vendo apresentadoras de TV e bailarinas brancas, loiras. Nem mesmo nas aulas de arte da escola, me recordo de ter feito algum desenho ou pinturas com personagens pretos. Com a maturidade, percebemos que referências, personalidades e personagens pretos nos foram negados desde a infância. É automático uma criança sempre querer ser igual a alguém, um personagem de desenho, de um filme, um herói de quadrinho. Quando criança, meu herói não tinha capa; ele usava branco, era dentista e preto.","PeriodicalId":176814,"journal":{"name":"Journal of Clinical Dentistry and Research","volume":"96 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2020-08-28","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Journal of Clinical Dentistry and Research","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.14436/2447-911x.17.2.098-103.bso","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
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Abstract
Hoje, vou dar visibilidade a uma pauta importante. Não vou dar voz, pois isso ela já tem e é potente. A coluna dessa edição não é assinada por mim: vamos falar sobre uma Odontologia branca. Leia com calma, pois são sílabas, palavras, que vão ecoar em você.” (Felipe Rossi) Cresci nos anos 90, vendo apresentadoras de TV e bailarinas brancas, loiras. Nem mesmo nas aulas de arte da escola, me recordo de ter feito algum desenho ou pinturas com personagens pretos. Com a maturidade, percebemos que referências, personalidades e personagens pretos nos foram negados desde a infância. É automático uma criança sempre querer ser igual a alguém, um personagem de desenho, de um filme, um herói de quadrinho. Quando criança, meu herói não tinha capa; ele usava branco, era dentista e preto.