{"title":"DIVERSIDADE DE MACROINVERTEBRADOS BENTÔNICOS NA AVALIAÇÃO DO USO DO SOLO E QUALIDADE AMBIENTAL DA BACIA DO GUABIROBA, GUARAPUAVA, PR, BRASIL","authors":"Glauco Nonose Negrão, M. C. Cunha","doi":"10.5380/geografar.v14i1.53497","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Comunidades de macroinvertebrados bentônicos representam elementos importantes na análise da estrutura e funcionamento de ecossistemas aquáticos, sendo utilizados na avaliação ambiental e monitoramento biológico. O objetivo deste trabalho foi caracterizar qualitativa e quantitativamente a macrofauna bentônica na bacia do Rio Guabiroba, área de manancial de abastecimento do município de Guarapuava, PR; avaliar sua integridade ambiental por meio da relação entre parâmetros físico-químicos e atributos funcionais da comunidade, em córregos com diferentes formas de uso e ocupação do solo. Foram coletados 1.248 macroinvertebrados aquáticos e semiaquáticos pertencentes a 34 táxons entre junho de 2016 a maio de 2017. As maiores riquezas taxonômicas e número absoluto foram observadas na primeira unidade amostral com 26 famílias e 451 indivíduos; e menor riqueza na segunda unidade amostral com 20 famílias e 395 indivíduos. A abundância e o número de táxons foi influenciada pelo pH, menor ocorrência de sólidos dissolvidos, menor condutividade e fracamente influenciada pela temperatura da água. A distribuição, estrutura e composição da comunidade de macroinvertebrados aquáticos na Bacia do rio Guabiroba, bem como seus parâmetros físicos químicos, foram influenciadas pelo uso da terra das unidades amostrais e sazonalidade climática. A referida bacia encontra-se em estado aceitável de qualidade ambiental. É evidente a diversidade taxonômica entre as unidades amostrais, evidenciando a relação direta com seu entorno ecológico e a necessidade de adaptações dos valores de tolerância para determinadas famílias e criação de parâmetros regionais. ","PeriodicalId":114452,"journal":{"name":"REVISTA GEOGRAFAR","volume":"84 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2019-08-26","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"4","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"REVISTA GEOGRAFAR","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.5380/geografar.v14i1.53497","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
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Abstract
Comunidades de macroinvertebrados bentônicos representam elementos importantes na análise da estrutura e funcionamento de ecossistemas aquáticos, sendo utilizados na avaliação ambiental e monitoramento biológico. O objetivo deste trabalho foi caracterizar qualitativa e quantitativamente a macrofauna bentônica na bacia do Rio Guabiroba, área de manancial de abastecimento do município de Guarapuava, PR; avaliar sua integridade ambiental por meio da relação entre parâmetros físico-químicos e atributos funcionais da comunidade, em córregos com diferentes formas de uso e ocupação do solo. Foram coletados 1.248 macroinvertebrados aquáticos e semiaquáticos pertencentes a 34 táxons entre junho de 2016 a maio de 2017. As maiores riquezas taxonômicas e número absoluto foram observadas na primeira unidade amostral com 26 famílias e 451 indivíduos; e menor riqueza na segunda unidade amostral com 20 famílias e 395 indivíduos. A abundância e o número de táxons foi influenciada pelo pH, menor ocorrência de sólidos dissolvidos, menor condutividade e fracamente influenciada pela temperatura da água. A distribuição, estrutura e composição da comunidade de macroinvertebrados aquáticos na Bacia do rio Guabiroba, bem como seus parâmetros físicos químicos, foram influenciadas pelo uso da terra das unidades amostrais e sazonalidade climática. A referida bacia encontra-se em estado aceitável de qualidade ambiental. É evidente a diversidade taxonômica entre as unidades amostrais, evidenciando a relação direta com seu entorno ecológico e a necessidade de adaptações dos valores de tolerância para determinadas famílias e criação de parâmetros regionais.