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Abstract
A Atividade de Inteligência diferencia-se de outras formas de produção de conhecimento porque visa ao assessoramento de alto nível, conta com a possibilidade de obter dado negado, emprega o sigilo e se baseia em método próprio. O que se espera dessa atividade de Estado é que ofereça conhecimentos hábeis a antecipar, de forma confiável, situações estratégicas e que entregue diuturnamente subsídios amplos e criteriosos para tomada de decisões bem informadas. No entanto, ao sinalizarem probabilidades e tecerem raciocínios, frequentemente, os analistas permitem contaminação por vereditos pessoais e vieses cognitivos, ou recaem em estruturações amadoras. Este artigo defende que o emprego rotineiro de técnicas de análise e de interpretação, que possam ser ensinadas e incorporadas por todo o corpo funcional, resulta em trabalhos mais ponderados e profissionais, na medida em que tais recursos deixam mais claros suposições e argumentos, desafiam o pensamento corrente e estimulam perspectivas e cenários novos.