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Abstract
A escola se tornou, no decorrer do tempo, uma difusora dos propósitos para os quais ela foi criada. Isto traz contradições e dificuldades. Uma dessas contradições se refere ao conteudismo, no lugar do desenvolvimento estudantil integral, e seu bem-estar físico e emocional. Assim, de acordo com nossa pesquisa, a educação afetiva é um terreno ainda pouco explorado por professores e gestores escolares, que se sentem despreparados para um manejo capaz de promover saúde mental na comunidade. Isto demonstra um tabu em torno das questões psíquicas que não se restringem ao ambiente escolar, mas à sociedade que ainda estigmatiza o adoecimento psíquico. A realidade atual das escolas públicas, é de ausência do profissional de saúde mental, aliada à baixa disponibilidade desses nos serviços especializados, o que demonstra falhas de assistência do Sistema Único de Saúde (SUS). Os Cursos de Escuta Sensível que desenvolvemos, basearam-se na perspectiva da Pesquisa-Ação de Barbier (2002), e promoveram um enfrentamento a essa situação oferecendo à comunidade escolar, a chance de qualificar escutas para a sensibilização empática de sujeitos em sofrimento psíquico. Em muitos casos, foram criados, espaços de escuta que funcionaram autonomamente, sendo acompanhadas pelo GAMA – Grupo de Apoio Mútuo para a Ansiedade, além do Projeto “Abraça-me” do Colégio Professor Rômulo Galvão (CEPROG) em Teixeira de Freitas, que foram iniciativas que promoveram saúde mental, com o acolhimento aos participantes.