Matheus Kayan Capistrano da Costa, Marco Antônio Diodato, João Pedro Peixoto Fernandes, João Paulo Silva dos Santos
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Abstract
A algarobeira (Prosopis sp.) é cultivada, no Brasil, principalmente na Região Nordeste, sendo que a sua introdução ocorreu a partir de 1942, em Serra Talhada, PE, com sementes procedentes de Piura, no Peru. Atualmente, é possível observar a presença de duas espécies no território brasileiro, a Prosopis juliflora e Prosopis pallida, as quais apresentam diversos benefícios para os agricultores locais. Esse levantamento foi feito com base em materiais encontrados e disponíveis na internet como: livros, artigos científicos, revistas e periódicos, no período de janeiro e fevereiro de 2019. Utilizaram-se as seguintes palavras chaves: Prosopis, Algaroba, Inseto, Rio Grande do Norte e Peru. Foram encontradas 16 espécies de insetos em associação daninha com Prosopis sp., no Rio Grande do Norte, distribuídas entre as ordens Coleoptera, Lepidoptera, Orthoptera e Hemiptera. Os registros de insetos em algaroba no Peru apresentaram maior abundância de dados e diversidades de ordens e famílias associadas à algaroba. No entanto, destacaram-se das listas encontradas, os insetos daninhos à planta, dos quais 18 espécies pertencem à Ordem Coleoptera e 11 espécies da Ordem Lepidoptera. Também foram registradas espécies das Ordens Hemiptera, Orthoptera, Thysanoptera e Diptera. No Brasil ocorrem espécies com potencial daninho à algaroba como, por exemplo, os do gênero Oncideres (Coleoptera: Cerambycidae), que poderiam ser melhor estudados para o controle do Prosopis. As lagartas de Ascia momuste orseis (curuquerê-da-couve), conforme registros de ataque severo às folhas da algaroba, também merece atenção para o controle dessa espécie vegetal. O gênero Prosopis apresenta uma rica entomofauna no Peru, no entanto com poucos trabalhos de pesquisa no Brasil, o que não significa que não tenha uma entomofauna mais variada.