{"title":"“Sempre ajuntando o governo espiritual com o temporal”: os escritos programáticos da Missão do Maranhão (século XVII)","authors":"Karl Heinz Arenz","doi":"10.5007/2175-7976.2023.e91210","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Fundada oficialmente em 1639, a Missão da Companhia de Jesus no Estado do Maranhão e Grão-Pará levou mais de meio século para se consolidar. Nesse processo, diversos escritos de conteúdo programático, redigidos ou inspirados pelos padres Luís Figueira, Antônio Vieira e João Felipe Bettendorff, foram de fundamental importância. Embora escritos em contextos diferentes, os textos (um memorial, um regulamento interno e uma lei régia) reclamam a “dupla administração” (espiritual e temporal) dos missionários inacianos sobre os aldeamentos na região amazônica. A análise desses escritos possibilita compreender a organização da vasta rede de missões, tanto no que diz respeito à mediação cultural que ocorreu internamente quanto no que se refere à sua função coestruturante para a formação da sociedade regional e, de forma mais ampla, do projeto colonial na Amazônia portuguesa no século XVII.","PeriodicalId":170801,"journal":{"name":"Esboços: histórias em contextos globais","volume":"5 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2023-07-10","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Esboços: histórias em contextos globais","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.5007/2175-7976.2023.e91210","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
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Abstract
Fundada oficialmente em 1639, a Missão da Companhia de Jesus no Estado do Maranhão e Grão-Pará levou mais de meio século para se consolidar. Nesse processo, diversos escritos de conteúdo programático, redigidos ou inspirados pelos padres Luís Figueira, Antônio Vieira e João Felipe Bettendorff, foram de fundamental importância. Embora escritos em contextos diferentes, os textos (um memorial, um regulamento interno e uma lei régia) reclamam a “dupla administração” (espiritual e temporal) dos missionários inacianos sobre os aldeamentos na região amazônica. A análise desses escritos possibilita compreender a organização da vasta rede de missões, tanto no que diz respeito à mediação cultural que ocorreu internamente quanto no que se refere à sua função coestruturante para a formação da sociedade regional e, de forma mais ampla, do projeto colonial na Amazônia portuguesa no século XVII.