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Abstract
Neste estudo propomos uma reflexão sobre a discursividade fake news, pensando sua ampla circulação nos dicionários online, objetivando compreender a produção dos sentidos na relação do sujeito lexicógrafo com a língua, com as condições de produção e com uma determinada rede de memória. Para tanto, tomamos a palavra fake news como um fato de linguagem, um acontecimento e, sobretudo, uma materialidade simbólica, uma vez que, discursivamente, o que importa não é o acontecimento em si, o evento empírico, mas sim o acontecimento, enquanto ato histórico, resultado de uma interpretação. Pautamo-nos, então, na teoria da Análise de Discurso de linha francesa com base em Pêcheux (2012; 2014a; 2014b; 2014c) e Orlandi (1998; 2000; 2007; 2013), em um diálogo com a História das Ideias Linguísticas (AUROUX, 1992; NUNES, 2006 e BARBAI, 2015), que nos propiciam ler os dicionários de um modo particular, enquanto objetos históricos.