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Abstract
Neste artigo são discutidos aspectos relativos à aprendizagem de leitura e da escrita, a partir da análise de alguns textos produzidos por crianças. Com seus modos próprios de pensar, de agir, de brincar, e com base em seus conhecimentos e na capacidade de criar incessantemente, é que elas aprendem a ler e a escrever. As autoras compreendem as crianças como sujeitos sociohistóricos, constituídos na e pela linguagem. Tal compreensão tem como fundamento as teorias de Bakhtin e Vigotski, em que se ancoram os conceitos de sujeito, enunciado, discurso (BAKHTIN) e vivência (VIGOTSKI). A centralidade da linguagem na formação dos sujeitos é o principal ponto de convergência entre os dois autores e é também o tema central deste artigo, tanto como aporte teórico para as análises quanto para a proposição de orientações metodológicas encontradas no texto, traçando um arcabouço conceitual que vem sustentando o que se tem defendido como uma perspectiva discursiva de alfabetização.