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Abstract
O presente ensaio realiza aproximações entre as compreensões de barbárie, experiência e educação nas reflexões de Walter Benjamin e Theodor Adorno. Traz como questão central a ideia de barbárie desumanizadora e a pobreza de experiência como elementos que devem ser superados, cuja educação pode ser um processo de luta, resistência e obstrução para ambos. Estudos sobre Theodor Adorno e Walter Benjamin no campo da educação são importantes devido a necessidade de se pensar criticamente sobre a sociedade atual que cada vez mais mostra-se mais moldada pela violência, insensibilidade, leis do mercado e heteronomia. Essas indagações são pertinentes no tocante a ideia da racionalidade instrumental não sobrepujar a educação para a emancipação perpassada pela experiência sensível, não se limitando a semiformação padronizada. A metodologia adotada foi ensaio teórico realizado por meio da leitura e análise dos textos dos críticos da Escola de Frankfurt Theodor Adorno e Walter Benjamin e de seus leitores como Gagnebin (1994), Maar (1995), Pucci (2006), Kramer (2008), Crokìk (2009), Olgária (2009a), (2009b), dentre outros autores que dialogam no mesmo sentido. Ao apresentar as contribuições de Benjamin e Adorno sobre a educação é possível pensar possibilidades de mudança na oportunização uma formação comprometida com a conquista da autonomia, sensibilização, humanização, razão crítica e o verdadeiro esclarecimento, transcendendo a racionalidade subordinada à alienação, qual a educação escolar tem se orientado na sociedade capitalista.