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Abstract
Considerando que a saúde bucal de indivíduos com necessidades especiais depende em grande medida dos pais, responsáveis e de cuidados oferecidos em serviços educacionais e de saúde, este estudo teve como objetivo descrever os hábitos alimentares, os cuidados em saúde bucal e o índice CPO-D de crianças e adolescentes matriculados nas APAEs dos municípios de São Domingos/SC e Xaxim/SC. Participaram da pesquisa todos os 35 alunos com idades entre 5 e 17 anos, com Síndrome de Down, Síndrome do X-frágil, Síndrome de West e Paralisia Cerebral. Foram utilizados questionários direcionados aos pais ou responsáveis e realizados exames bucais para verificar biofilme visível e o ataque da doença cárie. Foi identificado que há grande preferência por alimentos e bebidas doces e elevado consumo após ou entre refeições. Os pais relataram dificuldades para realizar a higiene bucal. Houve limitações no uso do fio dental e no número e qualidade das escovações, comprovados pela grande quantidade de biofilme em todos os examinados. O CPO-D na faixa dos 12 aos 17 anos variou de 0 a 7, com média de 3,3. Os achados apontam para a necessidade de abordagem conjunta entre familiares, pacientes, escolas e serviços odontológicos com vistas à promoção de melhores condições de saúde bucal às crianças e adolescentes com necessidades especiais.