Beatriz Botelho de Andrade, Leila de Fátima Santos, Lilian Machado Torres
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Abstract
O profissional ao desempenhar um trabalho se expõe aos riscos a ele relacionados, podendo adoecer física e mentalmente, devido às mudanças nos processos laborais, associadas ao ritmo intenso e longas jornadas. Os trabalhadores da equipe de enfermagem, especificamente, prestam assistência direta ao indivíduo, em longos períodos de tempo, o que aumenta a exposição aos riscos ocupacionais. Revisão integrativa de literatura nacional e internacional cujo objetivo foi identificar os riscos ergonômicos no cotidiano das equipes de enfermagem. A busca foi realizada em quatro bases de dados, aplicando-se os filtros “texto completo” e “publicações a partir de 2012”. Após o refinamento foram obtidos 27 estudos para análise. Do total, sete citaram a dor lombar como manifestação mais significativa na equipe de enfermagem, com prevalência variando de 21,2 a 75%. Outras áreas corporais citadas foram: braços e punhos, pescoço, ombros, pé/tornozelo, costas, pescoço e ombro esquerdo. Os fatores de risco para os distúrbios musculoesqueléticos encontrados estão relacionados ao tipo de trabalho exercido, ao setor de trabalho, às longas e exaustivas jornadas de trabalho, à sobrecarga de trabalho, postura inadequada entre outros. Fica evidente a necessidade de implantação de programas de saúde que visam a promoção da saúde e prevenção de agravos, além de monitoramento dos trabalhadores quanto à saúde física e mental, com vistas à melhora da qualidade de vida no trabalho.