Beatriz de Almeida Borghi, Karoliny Blanco Araujo, D. Machado
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Abstract
O Transtorno do Espectro do Autista (TEA) inclui estados clínicos variados, identificados por dificuldades de linguagem e interação social. Recentemente, pesquisas demonstraram que uma inflamação em células cerebrais pode estar associada ao desenvolvimento de uma forma grave do TEA. Tendo em vista que distúrbios gestacionais prejudicam diretamente o desenvolvimento fetal, o Diabetes Mellitus Gestacional (DMG), geralmente se desenvolve perto do terceiro trimestre de gravidez devido à uma resistência à insulina provocada pelos hormônios da gestação. Essa condição tem se apresentado como um grande fator responsável pelo surgimento do TEA nesta fase, devido ao aumento do índice glicêmico estar diretamente relacionado com as disfunções do desenvolvimento cerebral do feto. A hiperglicemia intrauterina pode afetar as conexões neurais ao formar toxinas que são formadas por meio de uma reação não enzimática entre açúcares redutores e proteínas, fosfolipídeos ou ácidos nucleicos. Portanto, realizou-se uma revisão bibliográfica sobre a influência da DMG no TEA, evidenciando sua relação de tal maneira a elucidar e otimizar tanto as áreas de pesquisas e estudos, quanto às unidades de saúde e gestantes, trabalhando na conscientização e no acompanhamento. O abordamento do TEA vem sendo muito discutido nos dias atuais, por ser denominado como um novo transtorno gera-se a necessidade de encontrar as causas para a formação deste distúrbio neuronal. Por tal razão, torna-se indispensável o estudo da formação das primeiras conexões neurais, formadas no momento da gestação, e quais questões podem acometê-las.