{"title":"FORMAÇÃO DE PROFESSORES DE ARTE: DESAFIOS E PERSPECTIVAS CONTEMPORÂNEAS","authors":"Daniela Pedroso","doi":"10.53546/2674-5593.rc.2019.3","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Este artigo tem por foco o estudo das relações entre a formação de professores e o ensino de Arte na contemporaneidade, com objetivo de destacar algumas questões próprias do componente curricular Arte, levando em conta o currículo que abarca saberes das diferentes áreas artísticas e a formação heterogênea dos docentes. Dividido em duas partes, na primeira, apresenta um brevepanorama da formação dos professores de Arte no Brasil. Neste contexto, faz-se necessário uma aproximação com o que Tardif (2000) considera como crise do profissionalismo, para que se possa compreender os aspectos atuais referentes à formação dos profissionais na área da Educação. Na segunda parte, a discussão em torno das consequências de uma formação heterogênea, uma vezque não existem licenciaturas em Arte no Brasil e sim nas áreas artísticas específicas. No entanto o componente curricular Arte compreende saberes de todas elas, no cumprimento da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, n° 9.394/96. Se houve um avanço, nas licenciaturas, no sentido de garantir a qualidade e aprofundamento nas diferentes áreas artísticas, os profissionaisadvindos das mesmas, dominam saberes exclusivos de suas respectivas áreas de formação. Não sendo suficientes para as exigências curriculares do componente curricular em questão. Como resultado, podemos observar o ensino parcial e até mesmo equivocado de determinadas áreas artísticas, a frustação dos profissionais de ensino e que em alguns casos ocasiona o abandono daprofissão ou da docência em Arte. Finalizamos este artigo, com uma reflexão acerca do papel do professor nesse contexto, seus desejos e inquietações, e o que se espera do ensino de Arte na contemporaneidade.","PeriodicalId":199649,"journal":{"name":"Revista Cógnito","volume":"18 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2021-08-19","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Revista Cógnito","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.53546/2674-5593.rc.2019.3","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
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Abstract
Este artigo tem por foco o estudo das relações entre a formação de professores e o ensino de Arte na contemporaneidade, com objetivo de destacar algumas questões próprias do componente curricular Arte, levando em conta o currículo que abarca saberes das diferentes áreas artísticas e a formação heterogênea dos docentes. Dividido em duas partes, na primeira, apresenta um brevepanorama da formação dos professores de Arte no Brasil. Neste contexto, faz-se necessário uma aproximação com o que Tardif (2000) considera como crise do profissionalismo, para que se possa compreender os aspectos atuais referentes à formação dos profissionais na área da Educação. Na segunda parte, a discussão em torno das consequências de uma formação heterogênea, uma vezque não existem licenciaturas em Arte no Brasil e sim nas áreas artísticas específicas. No entanto o componente curricular Arte compreende saberes de todas elas, no cumprimento da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, n° 9.394/96. Se houve um avanço, nas licenciaturas, no sentido de garantir a qualidade e aprofundamento nas diferentes áreas artísticas, os profissionaisadvindos das mesmas, dominam saberes exclusivos de suas respectivas áreas de formação. Não sendo suficientes para as exigências curriculares do componente curricular em questão. Como resultado, podemos observar o ensino parcial e até mesmo equivocado de determinadas áreas artísticas, a frustação dos profissionais de ensino e que em alguns casos ocasiona o abandono daprofissão ou da docência em Arte. Finalizamos este artigo, com uma reflexão acerca do papel do professor nesse contexto, seus desejos e inquietações, e o que se espera do ensino de Arte na contemporaneidade.