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Abstract
O problema da objetividade na escrita de uma biografia sempre assombrou os biógrafos. No caso dos estudos biográficos de Freud, essa questão é ainda mais complexa, já que seus primeiros biógrafos eram psicanalistas que tentavam mesclar o método biográfico e o psicanalítico. Discutiremos inicialmente a relação do biógrafo com seu sujeito e o grau de objetividade que é possível atingir ao narrar a vida de alguém. O problema da transferência e das distorções que ela introduz no texto também é abordado. Em seguida acompanharemos os biógrafos de Freud, percorrendo textos desde 1923, para compreender como eles tratam os desafios da relação biógrafo-biografado.