;. M. D. Nascimento, Thays Obando Brito, C. N. Elias
{"title":"VIAS DE BIOMINERALIZAÇÃO DO COMPLEXO AMELODENTINÁRIO","authors":";. M. D. Nascimento, Thays Obando Brito, C. N. Elias","doi":"10.54265/syck5691","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"O complexo amelodentinário é estruturado em esmalte (tecido epitelial acelular especializado) que é um tecido inorgânico com elevada dureza e baixo módulo de elastecidade, caracterizado como friável. Enquanto a dentina (tecido conjuntivo especializado) é um tecido misto, com porções inorgânicas e orgânicas, apresenta dureza abaixo do esmalte (semelhante ao tecido ósseo) e ótimas propriedades elásticas, justamente para suportar e dissipar as cargas recebidas do esmalte, impedindo que o mesmo frature. Assim, mesmo com origem epitelio-conjuntivo, esses tecidos não possuem propriedades autoregenerativas. Dessa forma, diversas metodologias têm sido investigadas pela Engenharia de Tecidos tentando regenerar e biomimetizar esses dois tecidos. Este trabalho busca apresentar, por uma perspectiva histológica, os principais mecanismos de biomimetização do esmalte e dentina. Sendo assim, para esta pesquisa, serão considerados os artigos pesquisados, nos últimos dez anos, nas plataformas: Scielo, PubMed, LILACS, sem restrição de idiomas. As principais metodologias de biomineralização são: a via clássica e via não clássica. A primeira teve como foco a hidroxiapatita e, também, as fibras colagenosas. Isso de modo em que se entendeu que a guia de biomineralização deveria seguir a esses componentes, como é feito com enxertos ósseos e membranas de colágeno guiadas. Contudo, o complexo amelodentinário não possui proteínas e fatores de transcrição específicos que o tecido ósseo possui. Assim, surgiu a via não clássica que focou sua metodologia baseada nos processos da odontogênese, no qual a biomineralização é baseada em grupamentos amorfos de cálcio e fosfato e nas proteínas não colagenosas. Nesse sentido, a via não clássica tem se mostrado bastante promissora, conseguindo mostrar a regeneração desses tecidos através de uma biomimetização localizada. Toadavia, o nível de resultados das pesquisas, embora positivos, ainda são muito pequenos, formando tecidos em até 100µ com uma variação de tempo longa, o que não se torna tão reproduzível em tempo clínico hábil. PALAVRAS-CHAVE: Histologia Dental, Biomimetização, Regeneração Dental, Vias de Regeneração, Complexo Amelodentinário","PeriodicalId":430268,"journal":{"name":"Anais do Semana Online Científica de Engenharia","volume":"66 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2021-11-23","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Anais do Semana Online Científica de Engenharia","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.54265/syck5691","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
引用次数: 0
Abstract
O complexo amelodentinário é estruturado em esmalte (tecido epitelial acelular especializado) que é um tecido inorgânico com elevada dureza e baixo módulo de elastecidade, caracterizado como friável. Enquanto a dentina (tecido conjuntivo especializado) é um tecido misto, com porções inorgânicas e orgânicas, apresenta dureza abaixo do esmalte (semelhante ao tecido ósseo) e ótimas propriedades elásticas, justamente para suportar e dissipar as cargas recebidas do esmalte, impedindo que o mesmo frature. Assim, mesmo com origem epitelio-conjuntivo, esses tecidos não possuem propriedades autoregenerativas. Dessa forma, diversas metodologias têm sido investigadas pela Engenharia de Tecidos tentando regenerar e biomimetizar esses dois tecidos. Este trabalho busca apresentar, por uma perspectiva histológica, os principais mecanismos de biomimetização do esmalte e dentina. Sendo assim, para esta pesquisa, serão considerados os artigos pesquisados, nos últimos dez anos, nas plataformas: Scielo, PubMed, LILACS, sem restrição de idiomas. As principais metodologias de biomineralização são: a via clássica e via não clássica. A primeira teve como foco a hidroxiapatita e, também, as fibras colagenosas. Isso de modo em que se entendeu que a guia de biomineralização deveria seguir a esses componentes, como é feito com enxertos ósseos e membranas de colágeno guiadas. Contudo, o complexo amelodentinário não possui proteínas e fatores de transcrição específicos que o tecido ósseo possui. Assim, surgiu a via não clássica que focou sua metodologia baseada nos processos da odontogênese, no qual a biomineralização é baseada em grupamentos amorfos de cálcio e fosfato e nas proteínas não colagenosas. Nesse sentido, a via não clássica tem se mostrado bastante promissora, conseguindo mostrar a regeneração desses tecidos através de uma biomimetização localizada. Toadavia, o nível de resultados das pesquisas, embora positivos, ainda são muito pequenos, formando tecidos em até 100µ com uma variação de tempo longa, o que não se torna tão reproduzível em tempo clínico hábil. PALAVRAS-CHAVE: Histologia Dental, Biomimetização, Regeneração Dental, Vias de Regeneração, Complexo Amelodentinário