C. Paulo, Lydia Minhoto Cintra, L. M. S. Cunha, Debora Vendramin Otta, Eduardo Engelmann
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Abstract
A fronteira, mais que um limite fixo traçado em um mapa, é um espaço que guarda especificidades e revela-se excepcionalmente dinâmico e contraditório. Historicamente, o avanço da fronteira agropecuária sobre as áreas florestais da Amazônia Legal resulta em destruição da biodiversidade e conflitos agrários. Como consequência direta deste processo está o desmatamento, cuja principal força encontra-se na pecuária. Por isso, é necessário encontrar saídas capazes de colocar um freio na destruição, por meio de iniciativas e atividades econômicas que se reproduzam em uma outra lógica, que não esteja exclusivamente centrada na venda da madeira, na expansão da monocultura e no estímulo à pecuária. Assim, este artigo tem como objetivo apresentar algumas proposições que aliam desenvolvimento econômico e conservação ambiental para a região do município de Alta Floresta, ao norte do estado de Mato Grosso, localizado em área de fronteira agropecuária.