Vilso Junior Chierentin Santi, José Tarcísio Silva Oliveira Filho
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Abstract
As tensões entre global e local têm sido problematizadas no contexto em que as mídias de radiodifusão e impressa são gradativamente reinventadas diante das plataformas virtuais e das atualizações dos ecossistemas midiáticos. Num determinado momento histórico, na concretização do que Marshall McLuhan no início da década de 60 idealizou como sendo a “aldeia global” por meio das formações de redes de informações globais, especulava-se que a atenção do campo da Comunicação iria se voltar para as interações oriundas de uma escala mais ampla, permeada pelos grandes fluxos informativos e do big data. Entretanto, atualmente torna-se visível um sentido que não é oposto, mas complementar a essa dinâmica: a reafirmação dos regionalismos, de se pensar as mediações e os fluxos informativos nos locais dos sujeitos, sem contar ainda a atenção dada ao small data, com ênfase aos interesses específicos das pessoas. Essas concepções não são uma defesa a favor da valorização do espaço físico em detrimento do virtual, mas o reconhecimento de que diante do avanço da mobilidade no tempo e no espaço, também emerge a importância de demarcar o lugar do indivíduo no mundo – e nisso, as mídias ocupam uma função-chave de fornecer informações sobre este lugar.