Andréia Luísa Duarte Martins, Juliana Lourenço Barbosa, Rayana de Almeida Vieira, Rossy Moreira Bastos Junior, Taís Fontoura de Almeida, M. B. Carneiro
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Abstract
Tendo em vista a relevância social do uso da fitoterapia como uma prática alternativa de cuidado, este trabalho investigou a prevalência da prescrição de fitoterápicos por médicos da rede pública de Macaé-RJ. Constatou-se que menos da metade dos entrevistados prescrevem fitoterápicos. Os pediatras foram a classe mais representada entre os entrevistados, e 100% dos ginecologistas consultados prescrevem isoflavona de soja (Fabaceae Glycine max (L.) Merr.) às suas pacientes. Os fitoterápicos mais prescritos foram: passiflora (Passifloraceae Passiflora L.), valeriana (Caprifoliaceae Valeriana officinalis L.), ginkgo biloba (Ginkgo biloba Engl.), Hedera helix L. (Araliaceae Hedera Helix L.) e castanha-da-índia (Malvaceae Sterculia foetida L.). Dentre os disponibilizados pelo município, os mais prescritos foram a isoflavona de soja (Fabaceae Glycine max L. Merr.), a hortelã (Lamiaceae Mentha spicata L.) e a babosa (Asparagaceae Aloe vera L. (Burm.f.)). As finalidades de uso mais indicadas foram tratamento de infecções de vias aéreas e climatério. Os resultados esperados eram melhora dos sintomas e redução dos efeitos colaterais. Pela baixa prescrição e desconhecimento da distribuição pelo SUS, demonstra-se ser necessário melhor informação pela SMS do município ao corpo de profissionais médicos e fortalecimento das políticas públicas das práticas integrativas e complementares.