Vitor Figueiredo, Giovanna Salles Leite Fortes, Leila Chevitarese, Vivian Caravalho Figueiredo, Ana Alice Vidal
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Abstract
Embora a dentição primária comece a se formar intra-útero, a maioria das crianças não apresenta dentes erupcionados ao nascimento. A avaliação do melhor tratamento é de extrema importância, porque podem evoluir com complicações afetando o crescimento e desenvolvimento do recém-nascido. Esse trabalho objetivou estudar a ocorrência de dentes natais e neonatais, suas complicações e condutas adequadas. Foi utilizada uma metodologia Integrativa, onde os artigos foram oriundos do sistema EndNoteX5, acessando-se o PubMed, além do SciELO, LILACS e outros sistema eletrônicos. Na maior parte dos estudos, a prevalência de dentes natais e neonatais variou entre 1:1000 e 1:30.000 nascidos vivos. A etiologia é desconhecida, tendo fatores genéticos e endócrinos associados. Em mais de 90% dos casos, esses dentes representam uma dentição normal, mas histologicamente, a maioria dos dentes natais possui esmalte displásico ou hipomineralizado, dentina irregular, osteodentina nas porções cervicais e dentina interglobular na porção coronal. Uma complicação importante é a doença ou síndrome de Riga-Fede, uma ulceração na superfície ventral da língua causada pela borda incisal afiada do dente, tendo sempre como a primeira opção um tratamento conservador. Deve ser sempre considerado se o dente é supernumerário ou não, pois os supernumerários devem sempre ser extraídos. Concluindo, embora não seja uma ocorrência comum, a presença de dentes natais e neonatais pode interferir de maneira significativa na vida do recém-nascido, gerando sofrimento para as famílias. Os dentistas devem estar aptos a tomar a melhor decisão indicando, na maioria das vezes, primeiro o tratamento conservador da doença de Riga-Fede, na expectativa de preservar a dentição.
Palavras-chave: Cuidado Dental, Dente Natal, Dente Neonatal, recém-nascido.