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Abstract
A fenomenologia merleau-pontyana não é tão célebre como a de seus conterrâneos, tais como Jean-Paul Sartre e Emanuel Levinas. Contudo, foi um dos primeiros que refletiu o corpo não apenas como uma ruptura do dualismo cartesiano, mas como uma posição do sujeito no mundo. O filósofo falou sobre a experiência humana em um mundo fenomenal, de conceitos que são adquiridos por meio da experiência em relação aos objetos que se dispõem no entorno dos sujeitos. Entre essas relações, a filosofia merleau-pontyana dedicou especial apreço à arte, que para o filósofo é semelhante à própria filosofia ao desenvolver questões que são caras ao pensamento e aos seres humanos. Embora nunca tenha escrito um grande texto dedicado exclusivamente ao tema, suas proposições encontram-se espalhadas em suas obras, de maneira que é possível esboçar um entendimento da arte por meio da leitura das obras de Merleau-Ponty. Este artigo, portanto, propõe debater as posições do filósofo sobre a arte e a literatura.