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Abstract
A teoria neoclássica, dominante nos estudos econômicos, baseia-se em uma metodologia estática e a-histórica, cujos três axiomas fundamentais (individualismo metodológico, instrumentalismo metodológico e equilíbrio metodológico) representam um reducionismo nas interpretações de relações sociais, relações tecnológicas e transformações sociais. O Velho Institucionalismo e o Marxismo, apresentam críticas metodológicas e interpretativas aos modelos neoclássicos. O primeiro sugere a importância das instituições e o caráter evolucionário dessas instituições nas relações sociais; o segundo apresenta uma sociedade de classes como motor da história e uma perspectiva semelhante na metodologia: compreende as relações sociais em meio aos processos de transformação. A proposta desse artigo é apresentar e discutir os paradigmas dessas escolas de pensamento econômico e refletir os aspectos que aproximam e afastam o Institucionalismo das propostas neoclássicas, com a Nova Escola Institucional e das propostas Marxistas, com o Institucionalismo Radical.