Patrick Leonardo Nogueira Da Silva, Daniele Cristina Moreira, Aurelina Gomes E Martins, Elaine Cristina Santos Alves
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Abstract
A hipertensão arterial sistêmica é caracterizada por níveis elevados e sustentados da pressão arterial na qual se configura um dos principais problemas de saúde pública por se tratar de uma doença crônica, multifatorial e com alto potencial de risco para doenças cardiovasculares, cerebrovasculares e renais. Este estudo objetivou avaliar a qualidade de vida do portador de hipertensão arterial sistêmica assistido por uma Estratégia de Saúde da Família de Minas Gerais. Trata-se de um estudo descritivo, exploratório, transversal, com abordagem quantitativa, realizado com 253 hipertensos cadastrados em uma unidade básica de saúde. Utilizou-se um questionário semiestruturado, adaptado e validado na qual os dados foram apresentados em tabelas. O tratamento dos dados se deu através de análise estatística descritiva simples e análise de correlação empregando-se o teste qui-quadrado. Observou-se maior parte feminina na qual relataram que a hipertensão não afeta a qualidade de vida. O principal fator de interferência na qualidade de vida foi a ingestão de sal (valor p=0,05), o que demonstrou a importância de se controlar o consumo do mesmo para o controle da pressão arterial e para a prevenção de complicações. A percepção sobre qualidade de vida não se mostrou associada à condição crônica e sim com a postura do indivíduo frente à doença e às mudanças impostas no estilo de vida. O reconhecimento da gravidade da doença e a possibilidade do desenvolvimento de complicações podem ser utilizados pela equipe de saúde como ferramentas auxiliares na educação para a adoção de hábitos de vida saudáveis.