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Abstract
Este artigo discorre sobre a obra denominada Squat (2013), da artista brasileira residente em Paris, Andrea Eichenberger. Squat é um termo inglês também usado pelos franceses para significar a ocupação de forma irregular de um imóvel vazio. Trata-se de um livro de artista, constituído por quarenta e sete fotografias que são intercaladas por uma narrativa textual. Por meio de uma visão antropológica, a artista, ao mesmo tempo em que resgata uma memória biográfica, mostra, ainda, um problema social que é da falta de moradia nos grandes centros urbanos. Este é um trabalho de grande atualidade em tempos de descartabilidade, de individualismo ou de efemeridade de relações no mundo contemporâneo, como apontam Gilles Lipovetsky e Zigmunt Bauman.