Implantação do atendimento de profilaxia pré exposição ao vírus da imunodeficiência humana em um centro de referência em vírus da imunodeficiência humana/aids do Oeste do Paraná
Josana Aparecida Dranka Horvath, Priscila Gonçalves Josepetti Santili, Edina Joana Soares, Roberto Ferreira Oizumi, Luciana Osório Cavalli, Winny Hirome Takahashi, Yara Helena Perin Orso, Jackeline Natale Araujo, Diana Mara Gaboardi Mariotti, M. Weschenfelder
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Abstract
Introdução: O vírus da imunodeficiência humana é um vírus considerado epidêmico e sem possibilidade de cura, porém com possibilidade de tratamento e diferentes formas de prevenção. O termo Prevenção Combinada reúne diferentes estratégias para prevenção, que incluem preservativos/gel lubrificante, tratamento precoce aos portadores de vírus da imunodeficiência humana e infecções sexualmente transmissíveis, vacinação para hepatite B e papilomavírus humano, prevenção da transmissão vertical, testagem de vírus da imunodeficiência humana universal, redução de danos, uso da profilaxia pós-exposição e da pré exposição ao vírus da imunodeficiência humana. A profilaxia pré-exposição compreende o uso de antirretrovirais para reduzir o risco de adquirir a infecção pelo vírus da imunodeficiência humana. A implantação do protocolo atendimento de profilaxia pré- -exposição nos serviços é um desafio para gestão pública. Objetivo: Intervenções para implantação da profilaxia pré-exposição em um serviço público de referência em vírus da imunodeficiência humana/aids do Oeste do Paraná. Métodos: Relato de experiência sobre o processo de implantação da profilaxia pré-exposição a partir da proposta de intervenções de educação permanente à equipe multiprofissional da assistencia e gestores por meio da metodologia de aprendizado significativo, utilizando disparadores como textos, artigos, discussão de casos de pacientes e cursos on-line de formação. Resultados: A proposta ocorreu em espaços de reuniões de gestores e de equipe, grupos de estudos e cursos online no período de janeiro a junho de 2020. Os espaços oportunizaram aprimorar o conhecimento sobre profilaxia pré-exposição, compartilhamento de diferentes pontos de vista baseado na vivência/formação de cada profissional e a definição em conjunto com a equipe da estruturação do fluxo de atendimento da profilaxia pré-exposição de acordo com realidade local. Após espaços de discussões realizados, os profissionais relataram maior comodidade em realizar abordagens, e os atendimentos iniciaram a partir agosto de 2020. Conclusão: O atendimento de profilaxia pré-exposição requer habilidade/conhecimento dos profissionais e organização do serviço, sendo necessário que haja garantia pela gestão pública da manutenção destes espaços de discussão de saberes continuos entre a equipe, recursos humanos e materiais.