{"title":"Psicodelia, humor e militância: os coletivos de mulheres quadrinistas no comix underground norte americano","authors":"T. S. Medeiros","doi":"10.22478/ufpb.1807-8214.2018v26n1.42103","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Atualmente muitas mulheres vem se destacando como autoras de histórias em quadrinhos, embora ainda em número menor do que em relação aos homens, podemos observar trabalhos bastante significativos e cada vez mais autoras produzindo. Isso se dá em especial pelas redes de apoio construídas por elas, estratégia utilizada desde há muito tempo para forjar seus próprios espaços de publicação. Neste artigo perpassaremos por algumas das primeiras estratégias de inserção das autoras de quadrinhos. Em especial, quando no bojo da contracultura norte-americana surgem os primeiros coletivos de mulheres quadrinistas: as obras It Aint' Me Babe (1970) e Wimmenscomix (1972-1992), Tits&Clits (1972-1987). Observaremos como através da articulação em revistas produzidas apenas por mulheres, foi possível que houvesse uma organização enquanto quadrinistas, uma abertura de espaços para as futuras autoras e uma produção de obras originais – os comix underground pela perspectiva feminina. \nPalavras-chave: Quadrinistas. Coletivos. Comix. Feminismo. Arte. Contracultura.","PeriodicalId":438381,"journal":{"name":"Revista Ártemis","volume":"44 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2018-12-21","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Revista Ártemis","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.22478/ufpb.1807-8214.2018v26n1.42103","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
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Abstract
Atualmente muitas mulheres vem se destacando como autoras de histórias em quadrinhos, embora ainda em número menor do que em relação aos homens, podemos observar trabalhos bastante significativos e cada vez mais autoras produzindo. Isso se dá em especial pelas redes de apoio construídas por elas, estratégia utilizada desde há muito tempo para forjar seus próprios espaços de publicação. Neste artigo perpassaremos por algumas das primeiras estratégias de inserção das autoras de quadrinhos. Em especial, quando no bojo da contracultura norte-americana surgem os primeiros coletivos de mulheres quadrinistas: as obras It Aint' Me Babe (1970) e Wimmenscomix (1972-1992), Tits&Clits (1972-1987). Observaremos como através da articulação em revistas produzidas apenas por mulheres, foi possível que houvesse uma organização enquanto quadrinistas, uma abertura de espaços para as futuras autoras e uma produção de obras originais – os comix underground pela perspectiva feminina.
Palavras-chave: Quadrinistas. Coletivos. Comix. Feminismo. Arte. Contracultura.