Santos Nycolle Santana dos, Bezerra Levi Araujo, Silva Kaline Rafaelle Dias da, Silva Luiz Carlos Alves da
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Abstract
O índice de adolescentes que engravidam no Brasil, 65,5 em cada mil, estando acima da média mundial que é 46 a cada mil. Levando em consideração que uma gravidez na adolescência pode causar morte e invalidez, é necessário pontuar que é merecida uma atenção diferenciada por caracterizar-se como um problema de saúde pública. Este estudo teve por objetivo analisar as principais causas da gravidez na adolescência e a existência de políticas públicas específicas, foi realizada uma revisão integrativa de literatura onde consta nas bases de dados LiLACS, MEDLINE, BDENF, SCIELO e BVS, no período de 2010-2019, sendo usados os seguintes descritores: gravidez na adolescência, políticas públicas e adolescente. Os critérios de inclusão foram: artigos de pesquisa original; completos e disponíveis para leitura/análise; escritos em língua portuguesa. Foram selecionados 14 artigos com aderência ao tema. A gravidez na adolescência está frequentemente relacionada a questões sociais e econômicas, sendo o casamento uma opção desejável para a família, muitas vezes em condições economicamente desfavoráveis, o mesmo pode ser a saída pela falta de estudos e oportunidades de emprego, sendo uma alternativa para assegura o futuro financeiro. Estudos também apontaram que quanto mais cedo a jovem inicia a vida sexual, maiores são as probabilidades de engravidar precocemente, a despeito do conhecimento já produzido sobre políticas públicas específicas de Juventude, não há políticas para esse grupo, foi identificada a Estratégia de Saúde da Família no contexto de saúde das jovens. Porém, é necessária a incorporação de informações sobre o atendimento às individualidades que envolvem o adolescente e a disponibilidade de informações sobre as necessidades dos adolescentes e a prevenção da gravidez.