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Abstract
Este trabalho discute interfaces entre toponímia, cultura e história social, a partir do estudo da macrotoponímia dos 141 municípios de Mato Grosso (IBGE, 2022). Para tanto, analisa as questões linguísticas relativas a cada topônimo, bem como, os aspectos da realidade extralinguística contidos nos designativos (DICK, 1990; 1992; 1997). A análise das possíveis causas denominativas buscou respaldo em obras enciclopédias e de cunho regional (HIGA; MORENO, 2017; BARROZO, 2014; FERREIRA, 2001). O estudo evidenciou uma expressiva criação de municípios nas décadas de 1980 e 1990 (85 novos municípios – 60,28% do total) em decorrência da divisão do estado de Mato Grosso (1977) e das consequentes ações colonizadoras do Governo Federal em parceria com empresas privadas que desbravaram um imenso território do estado. Nesse contexto, a taxe dos corotopônimos foi a mais produtiva.