SUBJETIVIDADES CAPITALIZADAS E OS DESAFIOS PARA A EFETIVAÇÃO DA DEMOCRACIA NO COTIDIANO: UMA EXPERIÊNCIA DE COLETIVIZAÇÃO NUM ASSENTAMENTO DO MST EM RONDÔNIA
{"title":"SUBJETIVIDADES CAPITALIZADAS E OS DESAFIOS PARA A EFETIVAÇÃO DA DEMOCRACIA NO COTIDIANO: UMA EXPERIÊNCIA DE COLETIVIZAÇÃO NUM ASSENTAMENTO DO MST EM RONDÔNIA","authors":"Juliana Pereira da Nóbrega","doi":"10.18227/2217-1448TED.V1I31.4260","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Este artigo tem como objetivo discutir, a partir do registro de uma experiência de coletivização de terras e trabalhos empreendidas por famílias assentadas do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST), a possibilidade de produção de subjetividades anticapitalistas no cerne da sociedade atual. Apresenta a iniciativa de algumas famílias que, ao longo dos mais de vinte anos de ocupação, organizaram-se de forma coletiva em relação ao trabalho agrícola e a posse e uso do espaço. A vivência propiciada pelo longo período de luta pela oficialização do assentamento e pela organização produtiva coletiva, embasada numa perspectiva socialista, produziram militantes dos mais adultos aos mais jovens, homens e mulheres. Estes vem constituindo um lugar cuja vida é guiada por um projeto político de sociedade anticapitalista e contra-hegemônico, o que indica a produção de outras subjetividades.","PeriodicalId":344650,"journal":{"name":"Textos e Debates","volume":"72 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2017-04-06","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Textos e Debates","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.18227/2217-1448TED.V1I31.4260","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
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Abstract
Este artigo tem como objetivo discutir, a partir do registro de uma experiência de coletivização de terras e trabalhos empreendidas por famílias assentadas do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST), a possibilidade de produção de subjetividades anticapitalistas no cerne da sociedade atual. Apresenta a iniciativa de algumas famílias que, ao longo dos mais de vinte anos de ocupação, organizaram-se de forma coletiva em relação ao trabalho agrícola e a posse e uso do espaço. A vivência propiciada pelo longo período de luta pela oficialização do assentamento e pela organização produtiva coletiva, embasada numa perspectiva socialista, produziram militantes dos mais adultos aos mais jovens, homens e mulheres. Estes vem constituindo um lugar cuja vida é guiada por um projeto político de sociedade anticapitalista e contra-hegemônico, o que indica a produção de outras subjetividades.