Clívia Suelem Feitosa de Araújo, Gilliane Sara Da Silva Moraes, Juliana Maria Ferreira de Souza Diniz, T. P. Protásio, Selma Lopes Goulart
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Abstract
As espécies arbóreas da floresta tropical amazônica são ainda pouco conhecidas devido à ausência de estudos, o que dificulta a aplicação em determinadas condições de uso. Neste contexto, o presente trabalho teve como objetivo determinar as propriedades tecnológicas das madeiras de espécies florestais amazônicas. Foram analisadas 17 espécies, determinando as propriedades físicas e os parâmetros colorimétricos da madeira (L*, a*, b*, C* e h*). Os valores de densidade básica apresentaram variações significativas, variando de 0,29 g.cm-3 a 0,79 g.cm-3. Para o coeficiente anisotrópico, apenas 11,76% das espécies foram classificadas como excelentes. Foram observadas diferenças significativas para a maioria das espécies, indicando efeito de lenho para a contração tangencial total, contração radial total e contração tangencial parcial. Foi possível observar que não há efeito de interação do lenho para os valores de densidade e coeficiente anisotrópico. As análises estatísticas mostraram diferenças significativas para os parâmetros colorimétricas (L*, a*, b*, C* e h*) da madeira, evidenciando sua eficiência no agrupamento das 17 espécies florestais. A coordenada b* é a principal responsável pelas variações de cores entre as espécies. A distinção de cores entre espécies analisadas permitiu a organização em seis grupos de cores. As análises de correlação entre a cor, densidade aparente e densidade básica demonstraram que as madeiras mais densas são mais escuras e apresentam mais pigmento vermelho (a*). As análises estatísticas indicaram que as características avaliadas são eficientes para o agrupamento e identificação do potencial de uso das madeiras. A colorimetria pode ser uma importante análise para auxiliar no controle da qualidade da madeira.