{"title":"Dá para esperançar? Eu acho que sim. Entrevista com Nilma Lino Gomes","authors":"Claudia Lago, Manuela Thamani","doi":"10.11606/issn.2316-9125.v27i2p199-212","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Nesta entrevista à Comunicação & Educação, a ex-Ministra da Igualdade Racial e Professora Titular Emérita da Faculdade de Educação da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Nilma Lino Gomes, fala da sua trajetória como mulher negra em lugares de poder. Nilma aborda, entre outros temas, a interseção entre comunicação e educação e a questão racial e a produção de saberes acadêmicos advindos dos movimentos sociais, especialmente os movimentos negros, em contrapartida à ausência de sujeitos oriundos desses locais na produção intelectual, além de fazer uma reflexão acerca do uso que as universidades públicas têm feito das ações afirmativas, principalmente as cotas raciais, e suas consequências. Ademais, ela discute a questão do racismo estrutural e dos privilégios da branquitude na sociedade brasileira. Por fim, reafirma o seu otimismo em relação ao futuro do nosso país.","PeriodicalId":260012,"journal":{"name":"Comunicação & Educação","volume":"104 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2022-11-28","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Comunicação & Educação","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.11606/issn.2316-9125.v27i2p199-212","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
引用次数: 0
Abstract
Nesta entrevista à Comunicação & Educação, a ex-Ministra da Igualdade Racial e Professora Titular Emérita da Faculdade de Educação da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Nilma Lino Gomes, fala da sua trajetória como mulher negra em lugares de poder. Nilma aborda, entre outros temas, a interseção entre comunicação e educação e a questão racial e a produção de saberes acadêmicos advindos dos movimentos sociais, especialmente os movimentos negros, em contrapartida à ausência de sujeitos oriundos desses locais na produção intelectual, além de fazer uma reflexão acerca do uso que as universidades públicas têm feito das ações afirmativas, principalmente as cotas raciais, e suas consequências. Ademais, ela discute a questão do racismo estrutural e dos privilégios da branquitude na sociedade brasileira. Por fim, reafirma o seu otimismo em relação ao futuro do nosso país.