Márcia Andréa Gonçalves Leite, M. Leite, Marcílio Sampaio dos Santos, Ana Luiza Lima Sousa
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Abstract
Introdução: Com o envelhecimento ocorrem alterações na funcionalidade dos idosos, com declínios que predispõem a quedas, dentre eles, o cognitivo. Objetivo: Analisar a associação da capacidade cognitiva com a ocorrência de quedas entre idosos em centros de convivência. Metodologia: Estudo transversal analítico com 411 idosos participantes de centros de convivência. Foram usadas variáveis sociodemográficas e clínicas e para análise da cognição, o Mini Exame do Estado Mental– (MEEM). Para a análise dos dados, foi realizada análise de associação com teste qui-quadrado ou Exato de Fisher. Resultados: A ocorrência de quedas foi de 74 (18,0%), sendo que 51 (68,9%) caíram uma vez no período de um ano e 23 (31,1%) mais de duas quedas. As mulheres apresentaram maior ocorrência de quedas (71 – 95,9%), e aquelas que referiram não ter companheiro apresentaram probabilidade de 3,8 vezes maior de sofrerem quedas, assim como com menor renda individual e sem o hábito de leitura tiveram 5,0 vezes mais chances de quedas. O declínio na capacidade cognitiva esteve associada unicamente com o uso de polifarmácia. Considerações finais: Não foi identificada associação entre a ocorrência de quedas e nível cognitivo em idosos neste estudo, sugerimos para estudos futuros, uma análise com um instrumento de cognição com maior especificidade.