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Abstract
Este artigo busca, de forma inicial, refletir sobre a expansão das Smart Cities (Cidades Inteligentes) no território nacional e sua possível relação com a expansão do capital internacional que, representado pelas novas firmas envolvendo Big Techs e Startups cujos modelos de negócio e atuação são mediados por plataformas digitais, necessita que porções do território sejam calcados em sistemas técnicos informacionais cada vez mais digitais e interoperáveis. Por meio de mapas, de grafos e também de tabelas acerca das cidades consideradas mais inteligentes do Brasil e das empresas por trás das soluções “smart”, procuramos discutir a seletividade do movimento de expansão das smart cities no território que revelam não só a contínua primazia de São Paulo também nesse novo modelo de cidade, mas também a seletividade dos investimentos que são direcionados majoritariamente a plataformas de transporte individual e não a problemas estruturais da cidade. Isso revela que o plano de transformação das cidades em smart cities é uma fábula e uma perversidade da globalização.