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Abstract
Resumo O artigo analisa os diversos tratamentos do afeto no campo das pesquisas semióticas abertas por Greimas. Ele mostra as premissas, seus desenvolvimentos, seus desaparecimentos e seus ressurgimentos e, mais geralmente, as complementariedades e as derivações solidárias. Em Semântica estrutural, Greimas lançava já algumas bases como a categoria tímica e a proprioceptividade. Muito mais tarde, a teoria das paixões reencontrará a tensividade, e Claude Zilberberg fará do afeto o ponto de origem de toda tensividade. Segue a contribuição de Eric Landowski, que, tratando da experiência vivida, torna obsoleta a distinção entre paixões lexicalizadas e “paixões sem nome”. Também serão mencionadas as proposições de Jacques Geninasca, Herman Parret e, mais recentemente, de Waldir Beividas. Mas insistiremos sobretudo sobre a via desenvolvida pelo próprio Greimas em De l’Imperfection, a partir da experiência estética na própria existência.