{"title":"A Arquitetura Ferroviária em Portugal: os modelos iniciais e a possível origem do seu estilo","authors":"Ana Rute Faísca, Pedro Gomes Januário","doi":"10.37935/iha.aon.2022.0010","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"A vasta maioria da rede ferroviária portuguesa foi implementada de forma eficaz e velozmente, graças a um sistema estandardizado de planeamento e construção das infraestruturas e principalmente através dos edifícios de passageiros. Estes conseguem responder às diferentes necessidades do local de implementação, através de uma sistematização e distribuição de classes, onde os edifícios eram organizados conforme a densidade populacional da sua envolvente, até culminar nas estações de 1.ª classe, que eram projetos únicos e de autor,portanto não eram repetíveis. Podemos assim encontrar dois tipos de produção arquitetónica ferroviária: um ligado à produção em série, dividida em classes; outro ligado aos edifícios eruditos de âmbito ferroviário, com projetos únicos.Este artigo visa identificar os edifícios de passageiros produzidos em série e que tem como objetivo oreconhecimento e valorização dos mesmos como património industrial, que se enquadra na Carta de Atenas, através de uma nova leitura deste legado.","PeriodicalId":363677,"journal":{"name":"ARTis ON","volume":"28 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2022-12-02","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"ARTis ON","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.37935/iha.aon.2022.0010","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
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Abstract
A vasta maioria da rede ferroviária portuguesa foi implementada de forma eficaz e velozmente, graças a um sistema estandardizado de planeamento e construção das infraestruturas e principalmente através dos edifícios de passageiros. Estes conseguem responder às diferentes necessidades do local de implementação, através de uma sistematização e distribuição de classes, onde os edifícios eram organizados conforme a densidade populacional da sua envolvente, até culminar nas estações de 1.ª classe, que eram projetos únicos e de autor,portanto não eram repetíveis. Podemos assim encontrar dois tipos de produção arquitetónica ferroviária: um ligado à produção em série, dividida em classes; outro ligado aos edifícios eruditos de âmbito ferroviário, com projetos únicos.Este artigo visa identificar os edifícios de passageiros produzidos em série e que tem como objetivo oreconhecimento e valorização dos mesmos como património industrial, que se enquadra na Carta de Atenas, através de uma nova leitura deste legado.