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Abstract
Esse ensaio busca realizar uma aproximação entre a psicanálise de Jacques Lacan, a filosofia e suas articulações com as práticas na saúde, precisamente na instituição hospitalar, evidenciando a importância da relação dialógica e da comunicação entre profissional e paciente. Trazemos alguns recortes clínicos que evidenciam as possíveis contribuições da filosofia com o ofício clínico, sem perder de vista que a psicanálise preconiza a impossibilidade de se dizer tudo, há sempre algo que não está sendo dito, dificultando o diálogo. Assim, são apontadas algumas considerações no sentido de destacar como a Filosofia pode ser um instrumento para a práxis do psicanalista e dos demais profissionais de saúde, dado que as situações limites no hospital atualizavam a cada vez questões cruciais para a Filosofia, quais sejam, a dor, o sofrimento e a morte.