A TRAVESSIA DA LETRA E DAS PERSONAGENS CLARICIANAS

Lídia Alves, Ivete Monteiro de Azevedo
{"title":"A TRAVESSIA DA LETRA E DAS PERSONAGENS CLARICIANAS","authors":"Lídia Alves, Ivete Monteiro de Azevedo","doi":"10.22533/at.ed.89518221114","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"A partir das pesquisas sobre a historia da literatura brasileira, observamos que duas tem sido a maneira de se fazer literatura no Brasil, desde a colonizacao: uma voltada para a aceitacao da “imposicao cultural” (CÂNDIDO, 2009) da matriz colonizadora iberica, ideologica, portanto e, outra, contra-ideologica, que busca desestabiliza-la, “adaptando-a” (CÂNDIDO, 2009) ou desconstruindo-a, a fim de mostrar seu carater contingente, arbitrario e, consequentemente, colonizador. Usando a terminologia de BARTHES (2006), no primeiro caso, temos o que os teoricos chamam mimesis da representacao e, no segundo, a mimesis da producao. A primeira resulta no “texto de prazer” e, a segunda, no “texto de fruicao”. Este e aquele tipo de texto que sugere um estado de perda” (BARTHES, 2006, p. 20-1), aquele e o tipo de texto “que contenta, enche, da euforia; aquele que vem da cultura, nao rompe com ela, esta ligado a uma pratica confortavel de leitura” (BARTHES, 2006, p. 20). Alguns escritores trabalham com essas duas escritas ao mesmo tempo. E o caso de Clarice Lispector que nos faz entender que a literatura tem sua maneira peculiar de representacao. A partir de tais premissas elaboramos este artigo, parte da tese de doutorado, adaptado para o tema “analise e critica literaria”, proposto pelo II Congresso Internacional de Linguistica e Filologia e o XX Congresso Nacional de Linguistica e Filologia, na Universidade Veiga de Almeida, cujo objetivo e analisarmos o conto “Amor”, de Lacos de familia (1960) e o romance A paixao segundo G.H . (1964), com a finalidade de esclarecer sobre o modo como a escritora trabalha de forma alegorica com a travessia da letra e do “eu” encenados, simultaneamente, modo distinto da tradicao, ao questionar o proprio fazer literario e o tema que com ele se encena. Volta-se o olhar para a forma que faz conteudo.","PeriodicalId":310591,"journal":{"name":"A língua portuguesa em dia","volume":"19 2 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2017-02-13","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"A língua portuguesa em dia","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.22533/at.ed.89518221114","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
引用次数: 0

Abstract

A partir das pesquisas sobre a historia da literatura brasileira, observamos que duas tem sido a maneira de se fazer literatura no Brasil, desde a colonizacao: uma voltada para a aceitacao da “imposicao cultural” (CÂNDIDO, 2009) da matriz colonizadora iberica, ideologica, portanto e, outra, contra-ideologica, que busca desestabiliza-la, “adaptando-a” (CÂNDIDO, 2009) ou desconstruindo-a, a fim de mostrar seu carater contingente, arbitrario e, consequentemente, colonizador. Usando a terminologia de BARTHES (2006), no primeiro caso, temos o que os teoricos chamam mimesis da representacao e, no segundo, a mimesis da producao. A primeira resulta no “texto de prazer” e, a segunda, no “texto de fruicao”. Este e aquele tipo de texto que sugere um estado de perda” (BARTHES, 2006, p. 20-1), aquele e o tipo de texto “que contenta, enche, da euforia; aquele que vem da cultura, nao rompe com ela, esta ligado a uma pratica confortavel de leitura” (BARTHES, 2006, p. 20). Alguns escritores trabalham com essas duas escritas ao mesmo tempo. E o caso de Clarice Lispector que nos faz entender que a literatura tem sua maneira peculiar de representacao. A partir de tais premissas elaboramos este artigo, parte da tese de doutorado, adaptado para o tema “analise e critica literaria”, proposto pelo II Congresso Internacional de Linguistica e Filologia e o XX Congresso Nacional de Linguistica e Filologia, na Universidade Veiga de Almeida, cujo objetivo e analisarmos o conto “Amor”, de Lacos de familia (1960) e o romance A paixao segundo G.H . (1964), com a finalidade de esclarecer sobre o modo como a escritora trabalha de forma alegorica com a travessia da letra e do “eu” encenados, simultaneamente, modo distinto da tradicao, ao questionar o proprio fazer literario e o tema que com ele se encena. Volta-se o olhar para a forma que faz conteudo.
A TRAVESSIA DA LETRA和DAS PERSONAGENS CLARICIANAS
巴西的历史文学的研究,观察两种一直是文学自colonizacao:在巴西,一个朝向的接受“imposicao殖民文化”(2009)的矩阵的问题iberica, ideologica针对-ideologica,所以,另一个的追求让她“适应”了(2009)的问题还是desconstruindo她为了给内脏配额,arbitrario殖民者,因此。使用BARTHES(2006)的术语,在第一种情况下,我们有理论家所说的表征模仿,在第二种情况下,我们有生产模仿。第一个结果是“快乐的文本”,第二个结果是“水果的文本”。这种和那种文本暗示了一种失落的状态”(BARTHES, 2006, p. 20-1),这种文本“满足,充满,欣喜;来自文化的人不会与文化决裂,而是与舒适的阅读实践联系在一起”(BARTHES, 2006,第20页)。有些作家同时写这两篇文章。克拉丽斯·利斯佩克特的案例让我们明白文学有其独特的表现方式。从这些假设made博士论文的一部分,本文根据“主题分析和批评传记”,提出二次国际语言和语言学的XX大学的语言学和文字学,国民大会Veiga艾,他们的目标和我们的“爱情故事”,家庭联系(1960)和第二G.H浪漫激情。(1964),目的是澄清作者如何以一种寓言的方式工作,通过跨越字母和“我”,同时以一种不同于传统的方式,质疑文学创作本身和它所呈现的主题。我们把目光转向构成内容的形式。
本文章由计算机程序翻译,如有差异,请以英文原文为准。
求助全文
约1分钟内获得全文 求助全文
来源期刊
自引率
0.00%
发文量
0
×
引用
GB/T 7714-2015
复制
MLA
复制
APA
复制
导出至
BibTeX EndNote RefMan NoteFirst NoteExpress
×
提示
您的信息不完整,为了账户安全,请先补充。
现在去补充
×
提示
您因"违规操作"
具体请查看互助需知
我知道了
×
提示
确定
请完成安全验证×
copy
已复制链接
快去分享给好友吧!
我知道了
右上角分享
点击右上角分享
0
联系我们:info@booksci.cn Book学术提供免费学术资源搜索服务,方便国内外学者检索中英文文献。致力于提供最便捷和优质的服务体验。 Copyright © 2023 布克学术 All rights reserved.
京ICP备2023020795号-1
ghs 京公网安备 11010802042870号
Book学术文献互助
Book学术文献互助群
群 号:604180095
Book学术官方微信