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Abstract
Neste artigo, propomos uma reflexão acerca das estratégias discursivas, realizadas nos enunciados que circulam na esfera publicitária, em que nos são dados a ver os relacionamentos entre pessoas do mesmo sexo. Mais amplamente, mostraremos as condições de possibilidade por que passa o sujeito gay a fim de constituir-se enquanto experiência histórica do presente. Este nosso propósito será ancorado pelo pensamento de Michel Foucault (1926-1984) sobre como deve ser o sujeito, que posição deve ocupar no real ou no imaginário para se tornar sujeito legítimo deste ou daquele conhecimento. Serão analisadas peças publicitárias das empresas IKEA e Tecnisa e da revista VIP. Observamos que nessa produção discursiva há um jogo da legitimação e do controle das imagens e dizeres, que funciona como verdade na ordem discursiva midiática do mercado publicitário por onde a subjetividade gay se inscreve.